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HIPOCAMPO – CENTRO DA MEMÓRIA LOCALIZADO NO MEIO DO CÉREBRO

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HIPOCAMPO – Centro da memória indispensável à vida que pode ser facilmente danificado e causar desmedido estrago na memória recente e remota.

Julius Caesar Aranzi, anatomista italiano, deu o nome de hipocampo a esta estrutura que é o centro da memória, onde neurônios (células cerebrais) e terminações nervosas (dendritos) são sempre formados para estabelecer novas conexões com terminações de outros neurônios.

Devido à semelhança entre a estrutura cerebral, centro da memória, com o cavalo-marinho, o anatomista italiano a denominou de hipocampo – gênero de peixes (Hippocampus patagonicus) habitantes das águas marinhas temperadas tropicais.

Para que haja a formação de novas conexões entre as terminações, dendritos, bem no interior do cérebro, e ele se desenvolva, necessita que você simplesmente “pense” – mesmo as pessoas de idades bem avançadas. Quando você pensa, esse pensamento precisa ser comunicado aos outros neurônios e novos caminhos necessitam ser estabelecidos com a criação de novas conexões entre os dendritos.

Pensar sempre e, sempre pensar, é um dentre os diversos meios para manter o cérebro em perfeito funcionamento e, inclusive, indispensável para que ele alcance a condição de “supercérebro” – o cérebro é sempre passível de recuperação e desenvolvimento.

As pessoas dotadas do hábito de se manterem mentalmente ativas apresentam progressão mais lenta quanto ao enfraquecimento da memória consequente à idade e a apresentarem o mal de Alzheimer.

Como complemento destas informações, ficam como lembranças que, nutrição pobre de princípios nutritivos, sobrecarga constante de estresse, doenças circulatórias generalizadas que ocasionam circulação sanguínea deficiente no cérebro, acarretam um prejuízo inestimável no centro da memória.

A memória do medo

Você sabia que as crianças não nascem com o sentimento de medo e que ele é adquirido ao longo da vida?

Estudos com ratos engaiolados, cujo piso é eletrificado, ao receberem pequenos choques nas patas durante o toque de uma campainha, aprendem a apresentar o terror do medo e o manifestam todas as vezes que ouvir a campainha tocar.  Mesmo após longo período de tempo sem o toque da campainha apresentam o terror ao ouvi-la. O “tratamento” com toques repetidos da campainha durante certo tempo, sem os choques elétricos, não elimina o registro do trauma no cérebro emocional; há apenas o bloqueio ativo do medo pelo córtex pré-frontal, da consciência – o medo permanece intacto no cérebro emocional.

A memória do medo se localiza no cérebro emocional, também chamado sistema límbico ou segundo cérebro, que é formado pela amígdala cerebral e região adjacente – hipotálamo, hipocampo e glândula hipófise.

CÉREBRO: A MÁQUINA HUMANA