De forma mais objetiva, o nosso turismo não abrangeu apenas esta condição, turística, mas estava estendido para as de aventura. estudo, aprendizado e aquisição de experiência – para o próximo ano está planejado outro turis-aventura para os altiplanos bolivianos (Lago Titicaca e outras regiões).
Estivemos na base do vulcão ativo Vilarrica, 2840m, Parque Nacional Vilarrica – o mais feroz de todos os do Chile – soltava a sua sarcástica e impiedosa fumacinha (fumarola) que atraia as nuvens para encobrir as suas malévolas intenções -, segundo informações colhidas em Pucón (bela e pequena cidade a margem do Lago Vilarrica). Não o subimos por falta de mais tempo para a continuação das aventuras e na verdade, as condições de tempo em que estivemos na base variava a todo instante com sol, nuvens pesadas, chuva e ventos muito frios.
Eu soube das mortes do brasileiro e do mexicano e, do resgate do guia chileno no trecho de acesso ao Vulcão Vilarrica, no dia seguinte a chegada em Brasília foi um triste acontecimento e manifesto o meu pesar pelo triste acontecimento e somo a minha tristeza a dos pais e demais familiares desses jovens, pois também sou pai.
O Brasil e o povo brasileiro, entregues as baratas, são dignos de pena. Não vi: favela, meninos de rua, carros barulhentos com som no último volume, barbeiragens no trânsito, estradas esburacadas e mal sinalizadas (fomos de Santiago para Viña del Mar e Valparaíso de carro alugado; rodamos de carro alugado em Puerto Varas e adjacências e também por Pucón e localidades vizinhas indo até próximo ao vulcão Vilarrica). Não vi também: avacalhação, pichação e registrei somente pouquíssimos casos de mendicância no Chile. Nós brasileiros temos de aprender com o povo chileno, como se administra e coloca um país na direção do progresso.

É isso aí, gente! Foi uma viagem e tanto. Do calor do Deserto abrasador e seco do Atacama ao frio e chuvas do sul do Chile, próximo a Patagônia, passando pela sensação de falta de ar devido a chegada atrasada e quantidade contada do oxigênio aos pulmões a mais de 4.300 metros de altitude na Cordilheira dos Andes, podemos dizer com uma ponta de nostalgia: "Foi uma aventura que já deixa saudade". Dormimos nos aviões, ônibus e, refeição e ingestão de água, de formas irregulares, quando as condições e circunstâncias permitiam, mas… VALEU A PENA!
Dr. Edvaldo Tavares – Médico e Diretor Executivo do Sistema Raiz da Vida www.raizdavida.com.br